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O resfriamento e a refrigeração estão sobrecarregando o meio ambiente e respondem por quase um quinto do orçamento mundial de energia.
Hoje, essas técnicas dependem em grande parte da compressão de vapor, que embora barata, tem eficiência limitada e usa refrigerantes que são gases de efeito estufa.
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Novo material de resfriamento não cansa
Com o objetivo de propor uma alternativa ecologicamente correta, pesquisadores da American Association For The Advancement of Science puderam desenvolver novos materiais de refrigeração graças a uma impressora 3D.
O pesquisador Huilong Hou e uma equipe de colegas criaram um material de resfriamento elastocalórico de estado sólido de alto desempenho sintetizando um metal elastocalórico à base de níquel-titânio. O elastocalórico é um material que, quando sob estresse, transfere calor. O material tende à fadiga após repetidos ciclos de bombeamento de calor. Seu trabalho foi publicado na revista Ciência.
Os cientistas usaram a deposição de energia direcionada a laser (L-DED), que é um tipo de impressão 3D, para fazer o material. Por meio de seu trabalho, eles descobriram que a fusão de uma mistura rica em níquel de pós de níquel e titânio dá a eles a estrutura que melhorou as propriedades do material.
O material agora é excepcionalmente resistente à fadiga, suportando mais de um milhão de ciclos de bombeamento de calor elastocalórico, disseram os pesquisadores em um comunicado à imprensa destacando os resultados de seu trabalho.
Impressão 3D trazendo todos os tipos de avanços
Novos materiais elastocalóricos não são a única coisa que os cientistas estão desenvolvendo com impressoras 3D. Eles estão imprimindo órgãos e pontes de concreto. No início deste outono, a Vertico, empresa de impressão 3D com sede na Holanda, juntamente com a Universidade de Ghent, se uniram à força para imprimir uma ponte de concreto de uma impressora 3D. A nova técnica constrói estruturas de concreto depositando uma mistura de concreto especialmente projetada camada por camada. De acordo com a Vertico, esse processo elimina a necessidade de moldes caros e, mais importante, oferece mais liberdade de forma às estruturas.
Enquanto isso, a BIOLIFE4D, a empresa de biotecnologia de Chicago, anunciou recentemente que demonstrou com sucesso a capacidade de bioimpressão 3D de um mini coração humano. O mini coração foi impresso com a estrutura de um coração em tamanho real, incluindo quatro câmaras internas. Ele replica funções parciais de um coração de tamanho normal que, segundo os pesquisadores, é o espaço que qualquer um conseguiu para produzir um coração funcional por meio de bioprinting 3D.